terça-feira, 4 de maio de 2010

Pousoalegrense lança livro


Professor conta fatos pitorescos da cidade.


O professor Antônio Célio Rios de Andrade, 68 anos, lançou neste ano o livro “Pouso Alegre Pitoresca”, contando fatos engraçados, curiosos e emocionantes que ele guardou por toda sua vida. “Sem a pretensão de querer competir com os historiadores de nossa cidade, tive a intenção de recordar aquele bom tempo vivido, evocando os fatos pitorescos ocorridos nos anos 50 e 60. Lembranças daquela Pouso Alegre antiga que mudou tanto com o progresso ”, explica o escritor.


Ele se espantou ,principalmente, com a receptividade dos jovens pelo livro. “Eles ficaram curiosos com a origem dos nomes dos bairros da cidade, a transformação da avenida e as descrições dos fatos vivenciados naquela época”, enfatiza.


A pesquisa pelos fatos pitorescos começou quando Antônio Célio era diretor do Colégio Pouso Alegre, que participava de um programa na tevê chamdo “EscolaXEs-cola” nos anos 90. “Através da apresentação dos alunos nesse programa percebi quantas coisas interessantes aconteceram nessa cidade e não podiam ficar esquecidas.” Para publicação do livro, o professor contou com o apoio da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (FUVS ) da Universidade Vale do Sapucaí(UNIVÁS).


O livro traz muitas curiosiodades. Uma delas traz a origem do nome dos bairros, como por exemplo o bairro Algodão. “Nem em Pouso Alegre, nem na região havia plantação de algodão. O que houve foi que um antigo fazendeiro ao construir a sede da fazenda fez um cruzeiro em sinal de sua religiosidade. Ali , nasceu sem que ninguém plantasse um lindo pé de algodão que depois da primeira florada nunca mais brotou, mas o nome ficou até hoje neste bairro da zona rural”, conta.Confira parte do livro que fala do Mercado Municipal:“ O mercado se divi-dia em duas partes, uma fechada e outra aberta que dava para a praça do santuário. Na fechada ficavam os açougues e a parte alimentícia e na parte de traz, que era aberta, as verduras, frutas e hortaliças e, também, as bancas que vendiam os tradicionais pastéis de farinha de milho”. Mais informações sobre o livro pelo telefone 3423-3169.